Cântico dos Cânticos 4:11 |
Favos de mel manam dos teus lábios, minha esposa! Mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o cheiro do Líbano. |
Cântico dos Cânticos 4:12 |
Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada. |
Cântico dos Cânticos 4:13 |
Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes, o cipreste com o nardo. |
Cântico dos Cânticos 4:14 |
O nardo, e o açafrão, o cálamo, e a canela, com toda a sorte de árvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais especiarias. |
Cântico dos Cânticos 4:15 |
És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano! |
Cântico dos Cânticos 4:16 |
Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que destilem os seus aromas. Ah! entre o meu amado no jardim, e coma os seus frutos excelentes! |
Cântico dos Cânticos 5:1 |
Já entrei no meu jardim, minha irmã, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite; comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados. |
Cântico dos Cânticos 5:2 |
Eu dormia, mas o meu coração velava; e eis a voz do meu amado que está batendo: abre-me, minha irmã, meu amor, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite. |
Cântico dos Cânticos 5:3 |
Já despi a minha roupa; como a tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? |
Cântico dos Cânticos 5:4 |
O meu amado pôs a sua mão pela fresta da porta, e as minhas entranhas estremeceram por amor dele. |
Cântico dos Cânticos 5:5 |
Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos gotejavam mirra, e os meus dedos mirra com doce aroma, sobre as aldravas da fechadura. |
Cântico dos Cânticos 5:6 |
Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado tinha se retirado, e tinha ido; a minha alma desfaleceu quando ele falou; busquei-o e não o achei, chamei-o e não me respondeu. |
Cântico dos Cânticos 5:7 |
Acharam-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me, tiraram-me o manto os guardas dos muros. |
Cântico dos Cânticos 5:8 |
Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, que, se achardes o meu amado, lhe digais que estou enferma de amor. |
Cântico dos Cânticos 5:9 |
Que é o teu amado mais do que outro amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? Que é o teu amado mais do que outro amado, que tanto nos conjuras? |
Cântico dos Cânticos 5:10 |
O meu amado é branco e rosado; ele é o primeiro entre dez mil. |
Cântico dos Cânticos 5:11 |
A sua cabeça é como o ouro mais apurado, os seus cabelos são crespos, pretos como o corvo. |
Cântico dos Cânticos 5:12 |
Os seus olhos são como os das pombas junto às correntes das águas, lavados em leite, postos em engaste. |
Cântico dos Cânticos 5:13 |
As suas faces são como um canteiro de bálsamo, como flores perfumadas; os seus lábios são como lírios gotejando mirra com doce aroma. |
Cântico dos Cânticos 5:14 |
As suas mãos são como anéis de ouro engastados de berilo; o seu ventre como alvo marfim, coberto de safiras. |